segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Processo de formação e centralização da Inglaterra - História


Anteriormente, a Inglaterra e o País de Gales formavam a Britânia, um província do Império Romano, por qual eram dominadas. Quando se conquistou a independência, logo iniciam-se as invasões germânicas, que irão dividir o território em 7 reinos.

Guilherme I, o conquistador, era duque da Normandia, ele é quem vai unificar o território inglês, através da conquista de alguns reinos, onde expulsa os anglo-saxões. Ele dá início à dinastia Normanda. Em seu governo, ele divide a Inglaterra em condados para uma melhor administração, onde elege sheriffs para cuidarem de cada condado, e ele submete a nobreza, centralizando o poder.

Após ele, os condes de Anjou alcançam o poder, dando início a dinastia Plantageneta. O primeiro rei desta dinastia foi Henrique II, que cria a common law para fortalecer a justiça real e centralizar o poder, pois muitos condados tinham suas próprias leis (consuetudinárias), o que gerou certa resistência à common law.

Então, Ricardo Coração de Leão assume o trono e este se apresenta um rei muito ausente, pois estava sempre envolvido em guerras (contra a França e 3ªCruzada), o que acabou fortalecendo os senhores feudais e enfraquecendo o poder real e para completar, como eram muitos os gastos das guerras, ele estava sempre cobrando impostos, que insatisfazia a população. Na 3ª Cruzada, ele saqueia Chipre e cria um acordo, permitindo a visita dos cristãos àquele local, com a copndição de não se promover mais batalhas, este depois desloca-se para a Alemanha onde é preso e só é libertado após os nobres pagarem sua fiança, quando Ricardo retorna à Inglaterra, seu irmão Jõao Sem Terra havia preparado uma revolta, porém Ricardo vence a revolta.

Depois de Ricardo, João Sem Terra comanda a Inglaterra, aumenta os impostos, promove mais batalhas contra a França - a Inglaterra perde, tenta confiscar as terra da Igreja (pois a Inglaterra passava por um momento crítico na economia, devido ás guerras), mas acaba sendo ameaçado pelo papa de excomungação. 
Tudo isso contribuiu para um enfraquecimento do rei e deu liberdade aos nobres e burgueses, que se unem contra o rei, impondo a ele a Magna Carta, que diz que a cobrança de impostos só poderia ocorrer com a aprovação de um Grande Conselho, onde ingressam o clero e a nobreza(LORDS). O rei sem saída, aceita, o que limita os poderes reais, ele já não comanda tanto como antes.

O próximo rei foi Henrique III,em seu governo o Grande Conselho se amplia em condição de Parlamento e a burguesia passa a ingressá-lo (COMUNS) pelo estatuto de Oxford. Os Lords e Comuns estavam em constante luta pelo poder.

A Inglaterra então começa a desenvolver-se comercialmente, pelo comércio de lã com a Flandres, o que estimula a economia inglesa, então os nobres passaram a dedicar-se à produção de lã, que ocorria nos feudos, para isso foi necessária a expulsão dos servos que viviam nos feudos para a criação de ovelhas e a ocupação de bosques e terras para servir de pasto às ovelhas, para impedir que estes retornem, formam os cercamentos de terras. Podemos perceber que a nobreza já não é a mesma de antes, que dedicava-se às guerras e tudo mais, ela passa a enburguesar-sem, torna-se comerciante.

Com isso, os nobres acabam ganhando com esse comércio, ao qual passaram a especializar-se para abastecer as cidades e os servos se empobrecem, tornando-se salteadores nas cidades (êxodo rural) e portanto, surge certa desigualdade social entre essas duas classes.

Como consequência dessa desigualdade, os camponeses revoltam-se contra a nobreza, que não consegue reprimir as revoltas e recorre ao rei, o que fortalece o poder real.

A Inglaterra envolveu-se em uma guerra com a França, a Guerra dos Cem Anos, onde foi derrotada, sendo obrigada a pagar tributos, a nobreza deixa de comercializar com a Flandres e perde territórios, e tudo mais, isso só enfraqueceu cada vez mais a Inglaterra, economicamente, levando-a à um aumento da crise econômica.

Após a morte de um rei(Henrique III) sem descendentes, inicia-se uma disputa entre duas dinastias em busca do poder/trono:
- Lancaster: interesses da nobreza feudal (Rosa vermelha)
-York: interesses burgueses (Rosa Branca)
Essa luta resulta na morte de muitos nobres, enfim, realizam um acordo, Henrique Tudor da dinastia Lancaster casa-se com uma York e este passa a ser o rei, pacificando novamente o reino.

Henrique Tudor denomina-se Henrique VII agora e dá início à dinastia Tudor. Depois dele, Henrique VIII assume o trono. E este dá início ao absolutismo inglês, submete a nobreza ao Estado (rei), ao invés de cobrar impostos, vende terras para nobreza, afim de torná-la dependente do rei e contentar-se com "o poder" adquirido -> poder ilimitado do rei, ele também como tinha conflitos com a Igreja, até porque ela não permitiu a anulação de seu casamento, confisca os seus bens e denomina-se líder religioso (ATO DE SUPREMACIA) de uma nova religião protestante: o Anglicanismo. O rei agora não só detém o poder político, como também o religioso.

Após ele Eduardo VI, reafirma a religião protestante através do Segundo Ato de Supremacia. Mas depois, Maria I, que assume o trono, reestabelece o catolicismo e persegue os protestanteS. Mas então, quando Elisabeth governa, ela torna a Inglaterra novamente protestante e se torna-se a líder religiosa e o seu governo vai marcar o auge do absolutismo inglês. Elisabeth era conhecida como Rainha Virgem, ela estimula o comércio marítimo e a pirataria, a fim de enriquecer pelos saques dos corsários, tornando a Inglaterra uma grande potência naval e promove a conquista de países como América do Norte, no processo de colonização.Além de pacificar o reino e lhe dar autonomia política.





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