Estado Espanhol
A Espanha encontrou-se fragmentada em califados muçulmanos e reinos cristãos, pelas invasões germânicas. Os muçulmanos provenientes da África (mouros), então, conquistam o território espanhol.
Os reinos cristãos: Navarra, Aragão, Leão, Castela se unem para combater os muçulmanos da Espanha, para isso, precisam organizar um exército, cobrar impostos e criar toda uma estrutura para dar início a Guerra da Reconquista. Então, eles vencem a guerra e reconquistam o território espanhol com o apoio da igreja, formando o Estado Espanhol.
Após a conquista de todo o território, último a ser conquistado Granada, a Espanha lança-se às Grandes Navegações, onde passa a basear-se na acumulação de metais preciosos, que vira uma importante fonte de riquezas para o país, logo todas as classes partem para as Navegações, a fim de acumular metais preciosos e enriquecer facilmente e deixam de lado suas atividades econômicas. Isso enriquece e ao mesmo tempo desarticula a França economicamente, pois ela se vê obrigada a comprar produtos de outros países, ocorrendo uma distribuição das riquezas adquiridas.
Estado Português
Portugal também teve formação a partir da Guerra da Reconquista, ela anteriormente era um condado (Portucalense) foi feito reino por Afonso I, teve influência cultural europeia (celtas, germânicos e romanos) e africana (árabes).
Então, depois de um tempo formado, Portugal tem a Revolução de Avis, onde a burguesia alcança o poder através de João I, que era descendente de burguês, logo o rei e a burguesia estavam aliados, e as decisões do Estado, o governo era orientado pelos interesses burgueses, como por exemplo, para a burguesia era vantajoso, as Grandes Navegações e o colonialismo, pois esta desejava sempre lucrar.
O comércio do Oriente com o Ocidente então é interrompido em 1453 pela tomada de Constantinopla pelos turcos, o que impede a chegada de especiarias ao Ocidente. Portugal sabendo que as especiarias provinham das Índias, antes de lançar-se às Grandes Navegações, funda a Escola de Sagres, onde estudiosos e cientistas estudavam meios da construção naval, de orientação, cartografia, de navegação, lá eles se especializavam. As Grandes Navegações em Portugal tinham como objetivo chegar às Índias e controlar o comércio de especiarias, então, ele contorna o território africano para chegar às Índias, a primeira conquista, a de Ceuta, gera muitas riquezas para o estado Português, o que motivou ainda mais a exploração desses países e as Grandes Navegações. Em todos os países africanos, se estabelecem feitorias, meios de adquirir matérias prima e escravos (armazém) e vender produtos manufaturados, além de que funcionavam como fortificações.
Em 1492, Colombo (espanhol) chega à América do Norte.
Em 1298, Vasco da Gama chega às Índias.
Em 1500, Pedro Alvares Cabral chega ao Brasil.
Portugal estava mais preocupado em chegar às Índias, mas conhecia a existência das Américas, segundo algumas fontes, então quando a Espanha alcança as Américas, Portugal tenta não ficar atrás e conquista algum território.
Então, para dividir os territórios americanos entre Espanha e Portugal e não compartilhar as rotas marítimas, criam-se tratados:
- Tratado de Alcaçova, que divide o Atlântico em norte - espanhol e sul - português.
- Bula Intercoetera, que divide a América em leste - português e oeste - espanhol a partir de um meridiano localizado a 100 léguas de Cabo Verde, onde a Espanha leva vantagem, pois ocupa maior parte do continente.
- Tratado de Tordesilhas, que divide a América em leste - português e oeste - espanhol a partir de um meridiano localizado 370
léguas das ilhas de Cabo Verde.
Esses países tiveram um desenvolvimento mercantilista (política econômica do absolutismo) baseado principalmente no colonialismo e Grandes Navegações, diferentemente de França e Inglaterra que se ligaram mais ao Mercatilismo mesmo.
Portugal -> comercialismo -> pescado, tecidos, roupas
Espanha -> bulionismo (metalismo) -> acumulação de metais precioso.
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