Conceito: Palavra que por si só exprime um fato (em
geral, uma ação, um estado ou um fenômeno) e que pode variar sua forma para
situar esse fato no tempo.
O verbo pode ser flexionado em: número (singular e plural); pessoa (1ª,
2ª e 3ª); modo (indicativo, subjuntivo e imperativo); tempo (presente, passado
e futuro); voz (ativa, passiva e reflexiva).
Pessoa e número –
Modo – indicativo exprimindo atitude de certeza; exprimindo atitude de
hipótese, dúvida, desejo; imperativo exprimindo ordem, pedido, conselho,
convite, ameaça.
Tempo verbal – Os tempos presente, passado e futuro apresentam
subdivisões:
Presente; pretérito perfeito, imperfeito,
mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretérito.
Emprego dos tempos:
Modo indicativo:
Presente – fatos no mesmo momento em que
o falante os observa ou faz referência a eles;
Importante: referências a fatos passados ->dando uma maior proximidade - ou futuros -> dar certeza de que tal ação ocorrerá -
como se estivessem acontecendo no presente.
Ex.: Em 1970, o Brasil se torna
tricampeão mundial de futebol./No próximo sábado, devolvo o carro para você.
Pretérito – fatos totalmente concluídos que ocorrem antes da fala do falante;
Importante: formas presentes com valor de passado
(narrativas históricas e manchetes jornalísticas).
Ex.: Colombo parte da Espanha, atravessa
o Atlântico e chega à nova terra.
Pretérito imperfeito – referência a fatos
que não haviam chegado ao seu final quando outro fato aconteceu.
Ex.: A cidade ainda dormia quando começou
o temporal.
Referência a fatos passados de ocorrência
continuada ou habitual.
Ex.: Toda manhã, eu acordava e,
sonolento, arrastava-me para a escola.
Pretérito mais-que-perfeito – fato
totalmente concluído e que ocorreu antes de outro também já concluído.
Ex.: Mal sentáramos para conversar, seu
celular tocou.
Futuro do presente – fatos cuja
ocorrência localizam-se tempo depois da fala.
Ex.: No próximo
domingo, terminará o campeonato brasileiro.
Futuro do
pretérito – fato futuro, mas relativamente a um outro já no passado.
Ex.: Muitos duvidaram de que venceríamos
essa luta.
Importante: pode ser
empregado para exprimir suposição, hipótese (recurso comum em notícias, quando
não se tem certeza do fato). -> É como uma ironia, ultilizado principalmente em jornais.
Ex.: Numa situação
dessa, quem nos daria apoio?
Tempos do subjuntivo (correlação verbal):
Relação com presente do indicativo
(outros verbos empregados em outras orações do mesmo enunciado.
Ex.: Espero que ele analise nossa
proposta e mude de ideia.
Quero que você diga tudo a ele.
(presente do indicativo + presente do
subjuntivo)
Ex.: Se você estivesse aqui, iríamos ao jogo.
Diria tudo a ele, se me sentisse mais aliviado.
(pretérito
imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo).
Ex.: Conversaremos com eles, quando todos
estiverem aqui.
Quando você disser tudo a ele, eu me sentirei aliviado.
(futuro do
subjuntivo + futuro
do presente).
Ex.: Pedi que ela dissesse tudo a ele.
(pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo)
Observação – correlação verbal:
Articulação temporal entre duas (ou mais) formas verbais.
Não faça correlações inadequadas!
Se chovesse um pouco, a colheita “será” melhor.
Se chover um pouco, a colheita “seria” melhor.
**Presente do subjuntivo - conjugação ar: tira a terminação "o" do indicativo e coloca a terminação "e". conjugação er e ir: tira a terminação "o" do indicativo e coloca a terminação "a".
O futuro do indicativo estabelece correlação adequada coma forma chover (do futuro do subjuntivo) que exprime uma hipótese também futura. Portanto:
Se chover um pouco, a colheita será melhor.
Classificação do verbo:
Considerando as flexões (variações de
forma) que os verbos podem apresentar ao serem conjugados, segundo Mauro
Ferreira, há quatro tipos de verbo:
1. Regular
– radical não varia em nenhum modo de flexão verbal. Ex.:cantar.
2. Irregular
– radical varia em algum modo de flexão verbal. Ex.: dizer
*O radical é obtido com a retirada das conjugações (ar,er e ir), se ele se manter em todos os modos, tempos, pessoas e números, então o verbo será regular.
3. Defectivo
– lacunas na conjugação (não dispõe de determinadas formas em alguns de seus
tempos); Exs.: abolir, demolir, colorir e falir.
4.Abundante
– duplicidade de formas (particípio): regular e irregular.
Utilizamos os seguinte verbos auxiliares para cada caso de particípio:
Particípio regular (ado, edo, ido): ter e haver;
Particípio irregular: ser, estar, ficar.
*Verbos que apresentam somente particípio
irregular (oito): atenção com o “abrir”.
*Verbos com estranha conjugação, poreém existentes:
- EU ponho
VÓS pondes
- EU hei
TU hás
- EU reouve
- EU requeiro
Os verbos caminhe, estude e confie podem ter dois sentidos:
1 - quando usados com outros verbos, não sugere ordem e sim dúvida, desejo...(subjuntivo)
**Não existe imperativo da 1ª pessoa do singular - não dá pra ordem pra si mesmo
Espero que eu caminhe bastante no ano que vem.
O meu desejo é que eu estude no colégio ainda.
Duvido de que eu confie nele novamente.
O meu desejo é que eu estude no colégio ainda.
Duvido de que eu confie nele novamente.
2- quando usados no início das orações e sem sujeito.
Caminhe todos
os dias, para a saúde melhorar.
Estude no colégio.
Confie em mim!
Estude no colégio.
Confie em mim!
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