1. Objeto – é o alvo, o
destinatário/beneficiário ou o resultado do fato verbal.
Tipos:
Objeto
direto – sem preposição (completa VTD). Ex.: Todos os alunos elogiaram a peça
teatral.
Objeto
indireto – com preposição (completa VTI). Ex.: Todos os alunos participaram da
peça teatral.
I.
O objeto direto pode vir precedido de preposição por motivos estilísticos,
enfáticos ou mesmo para evitar ambiguidades. A preposição vem antes do objeto
sem exigência do verbo.
Ex.: O
guerreiro sacou da espada. / Irritou ao guarda o motorista.
São
denominados em tais casos de objetos
diretos preposicionados.
II. Os
objetos (direto ou indireto) podem ser substituídos por pronomes oblíquos.
Os
pronomes o(s), a(s) sempre substituem o objeto direto;
Os
pronomes lhe(lhes) sempre substituem o objeto indireto.
Os
demais pronomes oblíquos (me, mim, te, nos...) variam de função dependendo do
verbo ao qual se associam.
III.
Objetos (direto ou indireto) pleonásticos – quando se quer enfatizar
a ideia expressa pelos objetos verbais, costuma-se repeti-lo, ou seja, fazer
uso de um objeto denominado de pleonástico.
Objetos
(direto ou indireto) pleonásticos geralmente são representados por pronomes
pessoais átonos.
Ex.: Esses
filmes, ainda não os vi. / Aos demissionários, ofereço-lhes
minha solidariedade.
2. Agente da passiva – pratica a ação
verbal em orações na voz passiva.
Quando
o sujeito é paciente (recebe a ação verbal), a oração está na voz passiva e
pode haver a ocorrência da voz passiva analítica (voz passiva com locução
verbal) e, consequentemente, aparecerá o
agente da passiva.
O agente
da passiva corresponde ao sujeito da voz ativa.
É sempre
indicado por preposição (por, pelo ou de).
Ex.: A
praia era habitada por famílias de pescadores.
Obs.: a condição para que
uma oração admita voz passiva é que, na ativa, ela apresente objeto sem
preposição (objeto direto). Essa condição se impõe porque o objeto da ativa
passa a funcionar, na passiva, como sujeito (termo que não pode ter o núcleo
precedido de preposição).
Observe
as três alterações básicas na transmutação para a voz passiva analítica:
a) Sujeito
da voz ativa passa a ser agente da passiva;
b) Objeto
direto da ativa passa a ser sujeito da passiva;
c) Verbo
transitivo direto assume a forma de locução verbal.
3.
Adjunto adverbial – junta-se ao
verbo e lhe acrescenta circunstâncias (tempo, de modo, lugar, intensidade,
causa, dúvida, instrumento, etc.)
Ex.:
Talvez, ele não venha aqui amanhã cedo.
São
inúmeras as circunstâncias expressas pelos adjuntos adverbiais.
Obs.: Existem palavras
que, em determinadas situações, assemelham-se muito a adjuntos adverbiais, mas
são, na verdade, predicativos.
Ex.: O
rapaz saiu quieto da sala.
Observe
que trocar o sujeito por “A moça” o termo “quieto” ficará no feminino, portanto
refere-se ao nome a não ao verbo.
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